Os residenciais fechados geralmente são compostos por imóveis de alto padrão, com grandes áreas construídas, assim como vastas áreas livres e de lazer. Em muitos casos, é comum a tendência das “mini-cidades”, com supermercados, padarias e comércio dentro do condomínio, diminuindo a necessidade de transporte.
Inicialmente verticais, a partir do ano 2000 as construtoras têm apostado cada vez mais em uma nova tendência: os condomínios horizontais, cujos lançamentos têm aumentado a cada ano. Numa cidade em que os apartamentos são a preferência da maioria da população (em especial devido ao fator segurança), os condomínios horizontais se tornaram um grande nicho de mercado, pois oferecem um ambiente calmo e seguro, dentro da região metropolitana.
Estes condomínios oferecem maior percepção de segurança para seus moradores, já que contam com extensas áreas muradas e segurança privada 24 horas por dia. Além disso, a oferta de infra-estrutura de lazer é muito valorizada. Na maioria deles, são oferecidos: quadras esportivas, piscinas, churrasqueira e academia de ginástica.
Por outro lado, algumas desvantagens podem ser apontadas, como as rígidas regras de conduta (muitas vezes passíveis de multas) e a falta de privacidade entre os moradores, já que as residências costumam ser próximas e sem divisões, e as áreas de lazer compartilhadas. Assim, é fácil constatar que estes lançamentos atendem a um perfil de morador bastante homogêneo: casais de meia-idade, com filhos pequenos.
Em síntese, apesar de existirem algumas restrições à liberdade dos moradores, os benefícios oferecidos pelos condomínios horizontais têm alta aceitação no mercado paulistano, que possui uma demanda reprimida por residências amplas, seguras e tranquilas. Com crescimento acelerado nos últimos anos, este mercado é uma grande tendência para o setor imobiliário.